Desde que vi Dark Void fiquei com aquela impressão de design de personagem meio 'mash up', um misto de referências diversas como Bobba Fet com Rorschach e Rocketeer pós-punks (confira as imagens).
Até mesmo os jatos do personagem se assemelham aos do herói cinquentista, observem. Até aí, pode-se dar mil nomes, como 'homenagem', 'referência', 'fonte de inspiração' etc. Qualquer coisa que valorize o trabalho e evite um processo por apropriação indébita.
Até que vi o jogo em ação.
Só então percebi que, apesar de ser um jogo bacana, Dark Void bebe em outras duas fontes de design na missão: uma delas são as naves dos capangas de Syndrome, o vilão da animação "Os Incríveis", veja a foto que tirei do desenho, especialmente para mostrar o visual das máquinas.
Mas a segunda referência é quase uma vergonha: trata-se de Cybermorph, game criado para a plataforma Jaguar do Atari, o console nati-morto, que só veio para fazer feio frente à trinca Saturn, N64 e Playstation.
O jogo é um básico de 'navinha' e não dá para falar muito mais sobre o produto, infelizmente.
Confira os vídeos abaixo e veja se a Capcom não andou revirando o baú atrás de idéias!
2 comentários:
É, né? Na falta de idéias, vamos recauchutar umas antigas. "Faz uma colcha de retalhos aí, meu filho!"
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