quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tributo a Michael Jackson: O Rei dos Pop Games


Olá, Retronautas abandonados.

Lamento esta ausência tão longa, mas a vida dá voltas e a gente vai perdendo a oportunidade de fazer apenas o que gosta e vai aderindo a um novo ritmo, pagando novas contas etc...

Segue abaixo, nota que acabaie de postar no portal de notícias Geek, em homenagem ao astro pop Michael Jackson e sua ligação muito intrínseca com os games.

Espero que você se divirta.

O mundo ainda se pergunta se MJ teria feito parceria com a Sega para trilhas de Sonic.

Por Kao ‘Cyber’ Tokio

No próximo doa 25 de junho, o mundo será palco da grande comoção de fãs pela perda do astro Michael Jackson, ícone pop que dispensa qualquer apresentação.

O cantor, que estaria com 52 anos hoje, foi um dos mais consagrados artistas do Pop internacional e, entre outras paixões, nutria especial apreço pelos games, ao ponto de protagonizar algumas produções e, segundo a lenda, colaborar incógnito com outras.
Em homenagem ao legado artístico e gamístico do moonwalker, apresentamos uma breve revisão do envolvimento do ídolo com o mundo dos games.

Os Games de Neverlamd

Michael Jackson Não queria apenas protagonizar aventuras digitais; ele gostava realmente de games e tinha uma vasta coleção de arcades e simuladores de games no famoso Rancho Neverland. Um catálogo online das peças que foram a leilão em 2009 pode ser visto através do atalho Is.gd/eTDS6f. O acervo particular do cantor possuía raridades como o simulador de combate espacial Galaxy Force, da SEGA, e coisas estranhas, como a máquina de ler o futuro Zoltar.

Embora o envolvimento do pop star com pré-adolescentes tenha sido alvo de muita controvérsia, sabe-se que ele adorava gastar horas com a garotada neste espaço. E quem não gostaria?

Moonwalker

Em 1988, Michael Jackson lançou sua grande empreitada no campo cinematográfico, com a realização do filme Moonwalker. O filme era, na verdade, uma coletânea dos fantásticos clips do artista, entremeados por uma história em que Michael é uma espécie de super-herói que resgata crianças de Mr. Big, um traficante de drogas, protagonizado por Joe Pesci.

O filme serviu de base para o game Michael Jackson´s Moonwalker, criado para arcades e várias plataformas e consoles, lançado em 1990. O game de arcade tinha apresentação de interface em uma simulação de 3D isométrico e o herói vivia a aventura em quatro níveis diferentes, onde era necessário recolher itens e confrontar capangas. O terceiro nível era baseado na clip de Smooth Criminal (cujo sensacional clip pode ser visto através deste atalho: Youtu.be/vG4k3GCWWKk) e, no quarto nível, Michael Jackson transformava-se no robô que combatia os soldados de Mr Big.

As versões para consoles, diferentemente do arcade, apresentavam visão em plataforma lateral e o herói passava por inúmeros andares do ambiente de Smooth Criminal, combatendo vilões com sua dança e resgatando crianças.

Um fato curioso da época, era a batalha de consoles, travada entre Sega e Nintendo. A parceria de Michael Jackson com a criadora de Sonic foi estratégica para a Sega e teve consequências significativas para o mercado pela exclusividade do projeto, fazendo a Nintendo perder o sono por algum tempo.

A música do game aproveitava todo o potencial dos equipamentos, especialmente do console Mega Drive, com apresentação primorosa de temas do filme, especialmente “Smooth Criminal” e Billie Jean", músicas de imenso sucesso naquele período. Ouça um trecho de “Man in the Mirror” na versão 8 bits, clicando neste atalho: Is.gd/dIMOzo.

Outra curiosidade ímpar sobre o filme foi sua ausência no circuito norte-americano de cinemas, em virtude de problemas de negociação com as distribuidores. Os fãs de todo o mundo puderam curtir a performance do astro no telão, enquanto os jovens de Tio Sam tiveram que se contentar com a versão em VHS.

Space Channel 5

O produtor do game, Tetsuya Mizuguchi, comentou, em uma entrevista dada à revista EGM norte-americana, que levou um susto quando recebeu um telefonema do produtor executivo do game nos EUA, informando que Michael queria “atuar” em Space Channel 5. “Que Michael?” teria, perguntado, incrédulo, segundo informa o site G4TV até certificar-se de que o astro pop estava realmente interessado na produção.

Space Channel 5 é um game baseado em ritmo, produzido pela empresa United Game Artists, em 1999, para os consoles Dreamcast, da Sega, e em 2002 para o Sony PS2. No jogo, que se passa 500 anos no futuro, quando as viagens intergaláticas já são cotidianas, conhecemos a personagem Ulala, uma repórter do canal de tv 5, que cobre eventos de dança e confronta uma invasão alienígena dos temíveis Morolians. Michael Jackson tem uma participação especial no game, ajudando a repórter a vencer os inimigos

No segundo game da série, lançado em 2002 também para Dreamcast e PS2, Space Michael tem uma participação mais efetiva na trama, como âncora do Canal 5, e combate inimigos lado a lado com Ulala, em uma batalha musical e de dança. Veja um comercial do game com a performance do astro, clicando neste atalho: Youtu.be/9pnCvZ-yBOs.

Curiosamente, o game só saiu nos EUA em 2003, depois de muita gritaria dos fãs do cantor, anos depois de ser lançado no Japão e Europa.

Stephen Johnson, o articulista do G4TV ainda nos informa que a produtora de games de Michael estava trabalhando na produção de um novo games para PS3.

Ready 2 Rumble Boxing: Round 2

O game, desenvolvido pela Midway e lançado em outubro de 2000, para Dreamcast, com port para o Nintendo 64, PS2 e o portátil Gameboy Advance nos meses seguintes, era um jogo de luta e contava com a participação de dois oponentes secretos: Shaquille O’Neal, o jogador de basquete, e Michael Jackson, como um intrigante ginasta fortão(!) de luvas vermelha e prateada e ares de durão.

O personagem não era jogável, servindo apenas como uma celebridade oponente no ranking de lutas.

Michael Jackson: The Experience

No final de 2010, já após mais de um ano da morte que abalou o planeta, os fãs receberam da Ubisoft um presente na forma de um novo game: Michael Jackson: The Experience.

O game, lançado para as plataformas Wii, Nintendo DS, Xbox 360 e PlayStation 3, apresenta inúmeros trabalhos do artista pop, na forma de um game musical. Não chega a ser uma grande novidade, num momento em que tantos outros jogos voltados para música e dança são lançados, como Dance Central, Rock Band e clones do gênero, mas é certo que o produto encontra resposta de público no imenso fã-clube de Michael Jackson em toda parte.

O jogo, que permite a performance simultânea de até quatro candidatos a breaker, ganha em performance na plataforma da Microsoft, por apresentar outro nível de imersão gestual com a leitura precisa de movimentos do sistema Kinect, de modo que bons imitadores de Michael saem na vantagem. O jogo, no entanto, diverte saudosistas e, mesmo a geração mais nova, que teve pouco contato com os requebrados do pop star vão gostar de chacoalhar o esqueleto ao som de seus grandes clássicos.

A Controvérsia de Sonic 3

Sempre foi um mistério para os ouvintes mais atentos a semelhança entre a batida musical de Stranger in Moscow, do álbum History e a trilha de Knucles para o game Sonic 3 e a base musical de In The Closet.

“Plágio?”, perguntam-se os fãs, admirados com a ideia de seu ídolo ter passado por alguma momentânea falta de inspiração. Na verdade, de acordo com o compositor musical Brad Buxer, Michael e ele trabalharam juntos na criação musical do jogo: “Michael me chamou para ajudá-lo nesse projeto na época”, conta. “Se ele não aparece nos créditos, é porque não ficou contente com o resultado”, de acordo com a revista Black and White, informa o site francês Jeux Video .

O ícone moonwalker nunca se manifestou a respeito e a entrevista de Buxer só foi realizada após a morte do cantor, de modo que é impossível sabermos a verdade. No entanto, em vista da proximidade de Michael Jackson com a Sega, é possível considerar que a história pode ter um fundo de verdade.

Para sanar as dúvidas, confira os vídeos que apresentam as duas trilhas sonoras e tire suas conclusões. Neste atalho Youtu.be/VcxWBvNNmHw, você confere um dub com a trilha de Sonic 3 e a música do Rei do Pop e, neste outro atalho Youtu.be/qyts-nqn6cQ, é possível acompanhar no vídeo a base musical do personagem Knucles no game Sonic 3, mixada com a composição In The Closet.

Você vai peceber que a semelhança entre as composições é mesmo incrível e o produtor musical está, provavelmente, falando a verdade.

Who´s Bad?

Há ainda uma homenagem indireta – e provavelmente não autorizada – ao cantor no divertidíssimo game Plants vs Zombies , produzido pela PopCap, e lançado em 2009 para web, PC e Mac OS. O personagem aparece em determinado momento do game e lembra claramente o zumbi do clip “Thriller”.

Muitos outros games estão disponíveis na rede com o Pop Star dançando e cantando, basta procurar. Outra deliciosa homenagem, que não se trata necessariamente de um game, mas de uma diversão coletiva online, você encontra no site Eternal Moonwalk, que compila vídeos de todas as partes do mundo em uma longa apresentação de scrolling lateral com performances de anônimos realizando o Moonwalk, o passo de dança que tornou-se o legado de MJ para as futuras gerações. Entre no site e contribua com seu vídeo.

O crédito da imagem de Plants vs Zombies é do site The Game Cast.

Michael Jackson foi um grande artista e, provavelmente, a maior revelação Pop do mundo. Certamente, outros games virão.

domingo, 3 de abril de 2011

CRIANDO PIXEL ARTS


Como Retro-entusiasta, obviamente, adoro pixel artes.

Aqui no RGB já fiz vários posts sobre o assunto, como é possível conferir nesta nota sobre o brilhante Retro Sabotage, Os trabalhos do PixelBeard ou os primeiros quadrinhos com uso de computador.

Agora, apresento-lhes um tutorial do artista Derek Yu, ensinando você a criar sua própria Pixel Art, passo a passo.

Vale a pena consultar e arriscar umas brincadeiras no seu programa preferido de tratamento de imagens.


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

TUNE FOR DA' DAY


As Chiptunes parecem ter dominado o gosto musical de grande parte dos jogadores de vídeo game.

É compreensível, considerando-se que unem alguns elementos muito atraentes para este público, como - obviamente - vídeo games e música eletrônica, com direito a guitarras, sintetizadores e outros aparatos não menos charmosos.

Há muitos sites por aí com este material para ouvir e baixar (não é difícil achar, acredite!).

Hoje, xeretando online, encontrei os vídeos do guitarrista "FamilyJules7X", no Pixel Music. O garoto é realmente muito impressionante e a música é contagiante!

Abaixo, você assiste a um medley com otimos temas de jogos da Nintendo. Se gostar, sugiro dar uma passadinha no canal do garoto no Youtube.



Há outros temas do músico para serem ouvidos neste site. Aprecie sem moderação!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MÓVEIS DE PIXEL


Algumas apropriações de Design são para lá de sacadas.

Neste post, você conhece o trabalho do designer Igor Chak, que realiza algumas produções de mobiliários muito interessantes, como é o caso deste sofá Space Invaders.

Não sei se a namco cobrou direitos de propriedade intelectual do artista, mas o rsultado é bem legal (e combina direitinho com a sala de casa :-).


Outro trabalho saudosista e sensacional que você encontrra no site do artista é a estante Donkey Kong, que também cabe no quarto do meu filho.


Se quiser me presentear por saudá-lo com este magnífico post, te mando o endereço para entrega das peças, tá?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

LIVRO NO FORNO


Olá, retronautas.
Perdoem o sumiço.

Após um ano intenso de aulas ministradas, é um prazer voltr a ter algum tempo para retomar velhos hábitos e prazeres como, por exemplo, postar no blog.

Ultimamente ando em uma fase ainda mais saudosista, voltado para uma literatura focda nos primórdios do mercado de games,

Entre os livros (e muitos sites) lidos, reli "Os Mestres do Jogo", de David Sheff, que conta a história do início da Nintendo do Japão e como a empresa ganhou o mundo com Mario, Nes e outros apetrechos.

Se você não conhece este material hoje fora de catálogo, vale a pena caçar em sebos. O Cabelo, dos Jogos 80, tem um ótimo post sobre o livro.


Outro livro bacana que acabei de ler e foi recém editado é a produção nacional "Jogos Eletrônicos — 50 Anos de Interação e Diversão", de Daniel Goularte.

O livro apresenta um panorama geral sobre o entretenimento eletrônico e faz um belo trabalho de resgate da breve história dos games no território nacional, reconstituído a partir das memórias do próprio autor, um declarado entusiasta de jogos desde pequeno.

Não vou me ater sobre detalhes do projeto, pois estou produzindo um post de opinião para o Game Cultura, mas se você quiser conhecer melhor o autor cearence, há uma bela entrevista neste site.

Por fim, segue o assunto que motivou a criação deste post:

Ontem, navegando na rede, tropecei no blog História dos Games, de Luiz Belonio. Não conheço o autor, mas achei a proposta muito interessante: Belonio está escrevendo, há duras penas, a história do mercado nacional de games, desde o período dos arcades e máquinas de pinball.

Não é uma proposta fácil de ser realizada e ele já foi até fragorosamente desestimulado pelo nosso amigo Pablo Miyazawa, que observou (com certa justiça, diga-se) que "a maioria das pessoas que participou desses acontecimentos ou não está mais viva, ou não se lembra de detalhes porque mudou de área".

Para nossa sorte, Luiz Belonio parece não estar seguindo os conselhos do sábio Miyazawa.

Em seu blog, é posível conferir os cinco primeiros capítilos de “Do Atari ao Zeebo: A história dos videogames no Brasil”. O texto é bem escrito e mostra que o autor parece estar realmente empenhado em levantar tudo o que for possível sobre as (poucas) informações históricas dos games no Brasil.

Se conseguir, vou trocar algumas idéias com o autor, mas recomendo que você gaste algum tempo na leitura dos capítulos iniciais, não só para rememorar algumas passagens de jogos do passado, como também para estimular o trabalho hercúleo de Luiz Belonio.